sábado, 11 de abril de 2020

CORONAVID-19 necessidade de mudança de protocolo de atendimento medico EMERGENCIAL

La guerra di medici e infermieri, oltre 6mila contagiati e 41 ...

O CORONAVIRUS-19 pegou o mundo em total surpresa, destruindo muitos dos dogmas e mitos de nossa sociedade moderna.Dentre eles, um dos que mais se destaca é a necessidade de reformulação do atendimento médico emergencial, ou os famosos plantoes médicos.décadas atrás, ou mesmo quase centena de anos, destacavam-se os cirurgiões em campos de batalha a atender por dias seguidos os feridos, muitas vezes desmaiando de exaustão ante a grande quantidade de feridos e a pequena quantidade de médicos e enfermeiras, principalmente em zonas de "front".      A primeira guerra mundial, com o atroz sofrimento de soldados vitimas do gas mostarda, que literalmente tossiam seus pulmões queimados para fora, em mortes agonizantes e horríveis, pacificou mais ainda o trabalho de emergência medica sem horário definido.  Isso prosseguiu nas escarnecidas batalhas da segunda guerra , na Coréia e no Vietnam.
       O Vietnam, que já havia recebido certo knowhow advindo da Coréia, e com a chegada de equipamentos inclusive electrónicos e rudimentos de UTI , deu aos americanos excelente vantagem mundial no campo da traumatologia, onde aprenderam técnicas de ressuscitação e de , desculpe, "remendo" de soldados feridos que fez com as baixas letais caíssem bastante, mas a quantidade de mutilados e traumatizados aumentasse muito.
        Hoje em dia, um soldado aos pedaços chega a ser salvo em hospitais de campanha com as atuais tecnicas de medicina advinda de dezenas de anos de atendimento emergencial de campanha, o que fez as baixas mortais serem bem menores mas criou uma legião de mutilados , que voltam para os Estados Unidos com toda a carga de deficiência física e mental possível.
       Realmente os estados Unidos sabem utilizar suas universidades, quando desenvolveram, por conta desse quadro, extensos programas e protocolos de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia , psiquiatria e até mesmo Pedagogia, onde a Pedagogia Social, de reensinar o veterano a viver em sociedade traz excelentes resultados, apesar da legião de desajustados e sem teto em que grande parte deles se torna.
       Enfim, essa junção de ciências humanas e exatas os americanos já haviam percebido (como os russos) nos respectivos programas espaciais, onde enviar astronautas no vácuo espacial, totalmente inóspito, radioactivo e congelante, necessitou a junção de toda e qualquer área do conhecimento humano.
       Infelizmente o Brasil, que sempre vai na contra-mão da historia, não se apercebeu disso até hoje, com as universidade chegando ao requinte de construir prédios separados ante ciências e mesmo entre especialidades das ciências, o que resulta em que jamais teremos um prémio Nobel e dependeremos sempre da tecnologia estrangeira até para fazer um molde de baldinho de areia.
        Mas voltando ao CORONAVID e plantão médico, o vírus é de tal letalidade que mesmo roupas especiais não o seguram, o que faz com que o enfrentamento do problema deva seguir protocolos iguais ao da exposição a níveis elevados de radioactividade.
         Os lindos médicos italianos, que sem pestanejar enfrentaram plantões absurdos no combate ao virus,pagaram muito caro pela elevada e demorada exposição à virulência, morrendo como moscas e expondo a triste realidade de que não é mais possível a figura do "plantão" de mais de seis horas em sede hospitalar.